Autismo, não critique, não despreze: CONHEÇA!

AUTISMO E OS DESAFIOS DA APRENDIZAGEM

A reunião geral do mês de maio foi realizada no dia 04 de junho, sábado na Univeritas.

Uma equipe do curso de Psicologia nos recebeu muito bem e ainda ficaram com nossas crianças numa sala específica para que os pais pudessem participar da reunião mais tranquilamente.

Inicialmente, a Sra Maria Pinheiro, graduanda em psicologia e mãe de um jovem autista atendido pela Amai Azul, contou seu relato de experiência como mãe de autista e defensora da causa.

Em seguida, a Sra Edni Moreira, presidente da associação, passou as principais informações sobre a Amai Azul e os atendimentos, expressou a esperança de ser fechado finalmente o convênio com a Prefeitura e assim, ter melhores condições para atender os associados e também comentou sobre o evento do dia 18 de junho em comemoração ao Dia Internacional do Orgulho Autista. Finalizando suas palavras, enalteceu que embora todos idealizem uma escola especial para autistas, é importante lutarem para que a lei da inclusão seja realmente cumprindo pois, autista com autista somente aprenderá autismo e autista com pessoas típicas, evoluirão e conseguirão se aprimorar cada vez mais.

Palestra com Dardania Mylana, formada em propaganda e marketing, pedagogia. Pós graduação em psicopedagogia, ludopedagogia, neuropsicopedagogia, educação inclusiva e graduanda em psicologia.

O pior de não ter intervenção é ter a intervenção errada. Os resultados precisam ser favoráveis para conseguirmos avançar.

Nos desafios da inclusão, o maior problema entre a escola e família é o desconhecimento. Muitas vezes, o maior problema da escola é impor estilos padronizados. Quando falamos de autistas não podemos utilizar as mesmas técnicas.

Seletividade Alimentar na escola é preciso ter empatia, se colocar no lugar da pessoa com autismo e muitas vezes a inclusão não ocorre por falta de conhecimento. Então, é importante que a mãe converse na escola sobre a alimentação de seu filho.

Capacitação de profissionais: no ambiente escolar tem que ser feita a adaptação e é preciso estarem abertos para o que o aluno apresenta e a parceria entre a escola e a família, faz toda a diferença.

Acredite em seu\sua filho\a, faça com que acredite que realmente é capaz.

Autistas precisam ser impulsionados. Muitas mães acham que seus filhos são limitados. Mas não são. O que precisam é oportunidades para que sejam, mostrem o quanto são capazes.

Por mais que falem, você precisa orientar seu filho e procurar saber o que ele quer dizer através do olhar, palavras e atitudes.

Sensibilidade sensorial: é preciso tratar as comorbidades, por exemplo, quando uma criança tem dificuldade de pegar num lápis por causa da textura, envelopar o lápis para facilitar o manuseio.

Deve-se acreditar que seu filho pode, lançar metas e criar rotinas previsíveis.

Se ele não fala, não escreve, use figuras.

A apredizagem é repetição, acontece de forma contínua.Vá trabalhando e co9ndicionando o seu filho para que ele entenda o que tem que ser feito. Treine a coordenação de seu ilho, estimule-o.

Sugestão de pedagoga Kátia: ajudar a separação a escolha do feijão para promover o movimento de pinça... por exemplo.

Criatividade, prática e entendimento.

Na escola, a criança autista não tem qu ter “um catinho”. Tem que estar no meio, junto com todas as outras. Deixar a criança isolada, no seu canto não irá permitir que ela aprenda nada.

Enxergue as pequenas conquistas. Pontualize as habilidades, vendo não apenas o central, mas o entorno dos acontecimentos.

Foi realizada uma dinâmica com os pais, ao qual cada bexiga representava seus filhos e pediu-se que um menino tentasse segurar o máximo possível dessas bexigas, com isso sugeriu uma reflexão sobre o quanto é necessária a ajuda da família na escola para a realização de um bom trabalho pois por mais que tente, é impossível segurar todos sozinha.

É impossível a escola cuidar sem o apoio da família. Verifiquem sempre em que mãos estão deixando os seus filhos e lembre-se: não é o que você possui que faz a diferença e sim, o que você faz com o que você possui. Tipo assim, o que eu faço com o que eu tenho nas minhas mãos.